Sabe, ultimamente estou meio nostálgica, buscando em mim coisas que marcaram a minha infância e adolescência pra sentir novamente aquela boa sensação, de quentura no coração...estou numa fase de luta interna muito forte, lutando contra uma depressão, tem dias que estou ótima, mas tem momentos que me vejo triste, desanimada...sempre fui uma pessoa alegre, alto astral e positiva, mas quando resolvemos abrir a empresa em outra cidade, pensei que seria algo fácil de se lidar...mas não...ela engoliu 80% da minha vida...os outros 20%, ficaram com os compromissos de casa, marido, cães e família.
Ás vezes sinto muita falta da minha vida em Guaratinguetá( Aldo é de lá)...morei 6 meses lá...foram meses muito mágicos pra mim, foi o início de minha vida praticamente e de minha independência. A Borboleta saiu do casulo.
Hoje estamos morando no Guarujá...sempre tive casa aqui, dai houve uma reunião de família, decidimos que eu e Aldo iriamos montar uma empresa de impressão digital aqui, ficar mais próxima da família(pois minha mana emamis moram em Sampa).
Tenho a contabilidade que me ajuda com a parte burocrática da empresa, mas eu tomo conta da parte financeira e administrativa, faço também alguns trabalhos de design(essa parte eu amo, pois solto minha criatividade).
Mas eu tenho que cuidar da casa(comida, faxina, roupa), cuidar de meus "filhotes" por mais fofos e queridos, tem que limpar a sujeira, alimentá-los na hora certa.., o banho quem dá é o Aldo ou o pet shop..rs
E no meio de tudo isso, me perdi....sim me perdi totalmente...eu, Chris, a desenhista que ama desenhar, que mergulha no mundo do lápis e papel onde joga seus desejos eloquentes em traços e cor e de repente, virar empresária, ser firme nas decisões, ter compromissos burocráticos, falar com banco, ligar pra clientes pra cobrar pagamentos atrasados...isso cansa, stressa e me consome.
Quando tenho algum tempinho( isso está ficando meio raro), vou pra minha prancheta e resgatar a fantasia.
Sempre fui vaidosa, mas nesse período de transição de mudança de casa e abertura de empresa, dar os 1° passos pr empresa caminhar...fiquei um tempinho sem me cuidar, mas decidi virar a mesa nesse aspecto, a maquiagem e os cosméticos viraram meus psicólogos...e em Janeiro desse ano fiz aquela compra na Sacks..rsss....comprei cremes, makes, perfume, até então, não conhecia esse mundo mágico e fascinante dos blogs de maquiagens.
Agora estou me redescobrindo, o mais interessante é que eu vejo no universo blogosfera, que existem algumas moças que também estão quase na mesma fase que estou passando...e o mais gostoso de tudo isso é fazer novas amigas.
Mesmo não sabendo, mas cada palavrinha que vocês deixam aqui, representa um carinho, uma alegria imensa pra mim...creio que existe um fio mágico nos ligando.
Hoje eu lembrei de um livro que li na minha infância... já leram o livro " A Fada que tinha ideias" da autora Fernanda Lopes de Almeida?
Eu gostava mesmo eram das ilustrações, na época, eu achei no meio das coisas da minha mana que é mais velha que eu.
Achava bárbaro que a fada tinha transformado o bule de café em pássaro e chuva colorida..rs.
Me deu vontade de comprar e reler...creio que alguns livros que são voltados para o público infantil, na verdade, acho são mais aproveitados pelos adultos, pois conseguem absorver e visualizar melhor a mensagem secreta que cada livro carrega. É o caso também do Pequeno Príncipe( esse eu tenho).

Aqui vai uma sinopse do livro:
"O livro infantil, A Fada que Tinha Idéias, conta que as fadinhas aprendem que não se deve sair por aí inventando mágicas que não estejam no Livro das Fadas. Mas vai dizer isso a Clara Luz! Questionadora e criativa, ela quer ter idéias próprias, como transformar bule de café em passarinho, dar vida às nuvens e colorir a chuva. "Quando alguém inventa alguma coisa o mundo anda", é o que ela diz. Mas nem todos aprovam comportamento tão original e inovador. Principalmente a rabugenta Rainha... E agora? O que Clara Luz irá fazer?"
Então, Vamos buscar a Fada Clara Luz que existe em nós?
Eu já estou na minha empreitada...
Lindo dia
Beijos estrelares